domingo, 29 de março de 2009
ruínas.
O tempo agarra-se às paredes, faz estalar todos os pedaços de ti que esta casa ainda guarda. Consigo cheirar o teu cabelo pela manhã, quando em mim ainda tudo é sonho. E, agora que a Primavera faz avançar os corpos, tiro o pó das palavras que deixaste morrer em cima da mesa e guardo-as nesse beijo que ficou por dar.
As janelas estão baças desde aquele pôr do sol.
Não voltarei a ver outro sem ti.
Fotografia - Daniela Morgado
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Leio os teus posts e a única coisa que me ocorre dizer é... Lindo!!!
ResponderEliminarEscreves muito bem Daniela, pelo menos eu gosto muito. Vou continuar a ler o que escreves e pode ser que um dia consiga deixar um comentário que não envergonhe o que escreveste.
Muito bom :)
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