quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

a chuva veio vazia. sem abraços ou beijos, nem sequer as palavras que tiram o frio do corpo. não veio mais nada que não o cintilar das gotas nas telhas ou o barulho do vento que agita as ruas. deixo-me estar. enrolo-me no cobertor como se te abraçasse e murmuro algo que gostarias de ouvir. mas a chuva veio vazia. e cá dentro são só tempestades.