sábado, 13 de março de 2010

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Arrasto me nesta loucura incessante de ti, desse querer que hoje me consome e me mata. Esse adeus que não foi tocado, olhado, abraçado. Ardem me no c orpo todas as estações que passam sem ti. Doem como cicatrizes fundas de beijos de outrora. Abrem-se no corpo como frexas de uma memória de ti, criança da lua.
Ainda espero que voltes. Aguardo o sussuro debaixo do ouvido e o calor de um regresso que longe se avizinha. Não te guardo mágoas, não. Apenas o peso das escolhas que hoje aumentam a tua ausência.

Tenho saudades do mar. Do pôr do sol. Das horas que sumiam.
Hoje seria diferente.

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