terça-feira, 12 de maio de 2009

delírio.

[fotografia de Daniela Morgado]


se todos os dias pudessem ser como aquele, que se enchessem de quimeras as estações e que todos os amantes se deixassem levar pelos instintos. se tudo pudesse ser como foi, oxalá a existência congelasse num recorte protegido de todas as invejas carnais. fossem as noites tapetes infinitos de tempo onde escorregamos para o mais fundo das fraquezas e nos perdemos por ruas inscritas em toques desconhecidos.


sentir, sentir, sentir.
sim, faz-me saber que estou viva!

2 comentários: